De vendas para a vida

De vendas para a vida

De vendedor para vendedor, puxando a brasa para o nosso assado: não é qualquer profissão que oportuniza o crescimento pessoal que vendas nos proporciona.


Há 3 anos quando comecei a aprender sobre vendas com o Bruno, meu sócio e melhor amigo, eu me achava um cara resiliente. Só achava.


Alguns anos de Exército como oficial temporário haviam me obrigado a desenvolver a habilidade da receber impactos externos e voltar ao estado normal o mais rápido possível como se nada tivesse acontecido e “prosseguir na missão” como se costuma dizer na caserna, mas nada que tivesse me preparado o suficiente para lidar com a frustração constante imposta a um vendedor.


Investir tempo e energia elaborando estudos, analisando informações, para depois gastar mais tempo e energia em reuniões prestando consultoria, empregar meu conhecimento técnico, dominar todas as informações sobre o produto/serviço que estou oferecendo e conduzir um relacionamento com o potencial cliente que às vezes pode durar semanas, meses e em alguns casos até anos e não conseguir transformar esse esforço todo em um bom negócio com uma boa comissão, proporciona um baita ensinamento.


Vendas ensina muito nos casos em que as coisas não dão certo.


Fechar uma venda é ótimo e só quem sente esse “gostinho” sabe do que eu estou falando, mas acho que a maior parte do ensinamento proporcionado por trabalhar com vendas reside na forma como somos obrigados a lidar com as frustrações.


Lembro da etapa do meu desenvolvimento como vendedor em que internalizei a ideia de que não se pode controlar o mercado. É ele que manda na parada e ponto final.


A gente pode se esforçar ao máximo mas ainda assim, só consegue controlar 50% dos fatores que influenciam uma venda, os outros 50% estão na mão do cliente.


Existem variáveis inusitadas e absolutamente fora do nosso controle.


Como quando a Raíssa, colega de profissão, perdeu a venda na qual estava trabalhando há várias semanas e já estava na reta final, faltando apenas a assinatura do contrato, porque um funcionário do cliente bateu o carro da empresa e deu perda total fazendo a empresa gastar todo o recurso que estava alocado para o desenvolvimento do seu novo site, com a aquisição de um novo veículo.


Não me entenda mal. É possível cumprir as próprias metas de vendas fazendo com excelência os seus 50%. Sem choro, sem “mimimi”, sem desculpas.


Temos que melhorar a retórica constantemente, ligar mais, enviar mais e-mails, fazer mais visitas, estudar novas técnicas, exigir mais leads do setor de marketing, observar e copiar o que o concorrente está fazendo de melhor, abrir mão de estratégias que já não funcionam mais e por aí vai.


Com o tempo, levei o entendimento “não se pode dominar o mercado” para a vida pessoal onde se transformou em “não se pode dominar o mundo”.


Para quem sofre dos males da ansiedade, isso é muito difícil pois a gente está sempre querendo que as coisas aconteçam melhor, mais rápido e com mais intensidade do que elas realmente acontecem. A vida segue um ritmo e é possível acelerar tudo aquilo que depende da gente, ou seja, 50%.


Os outros 50% dependem do mundo. Cabe a nós compreender e conviver em paz com isso sem jamais usar como desculpa para não atingir os próprios objetivos.


A conclusão aqui é basicamente a mesma: temos que traçar uma estratégia para sermos felizes e bem sucedidos na vida pessoal fazendo com excelência os 50% que estão nas nossas mãos.


Dar atenção à própria saúde, ter relacionamentos saudáveis com amigos e familiares, praticar exercícios, fazer o que nos proporciona bem estar e equilibrar isso tudo.


Não é fácil, mas algum dia alguém nos prometeu que seria?


De vendedor para vendedor, puxando a brasa para o nosso assado: não é qualquer profissão que oportuniza o crescimento pessoal que vendas nos proporciona.


Há 3 anos quando comecei a aprender sobre vendas com o Bruno, meu sócio e melhor amigo, eu me achava um cara resiliente. Só achava.


Alguns anos de Exército como oficial temporário haviam me obrigado a desenvolver a habilidade da receber impactos externos e voltar ao estado normal o mais rápido possível como se nada tivesse acontecido e “prosseguir na missão” como se costuma dizer na caserna, mas nada que tivesse me preparado o suficiente para lidar com a frustração constante imposta a um vendedor.


Investir tempo e energia elaborando estudos, analisando informações, para depois gastar mais tempo e energia em reuniões prestando consultoria, empregar meu conhecimento técnico, dominar todas as informações sobre o produto/serviço que estou oferecendo e conduzir um relacionamento com o potencial cliente que às vezes pode durar semanas, meses e em alguns casos até anos e não conseguir transformar esse esforço todo em um bom negócio com uma boa comissão, proporciona um baita ensinamento.


Vendas ensina muito nos casos em que as coisas não dão certo.


Fechar uma venda é ótimo e só quem sente esse “gostinho” sabe do que eu estou falando, mas acho que a maior parte do ensinamento proporcionado por trabalhar com vendas reside na forma como somos obrigados a lidar com as frustrações.


Lembro da etapa do meu desenvolvimento como vendedor em que internalizei a ideia de que não se pode controlar o mercado. É ele que manda na parada e ponto final.


A gente pode se esforçar ao máximo mas ainda assim, só consegue controlar 50% dos fatores que influenciam uma venda, os outros 50% estão na mão do cliente.


Existem variáveis inusitadas e absolutamente fora do nosso controle.


Como quando a Raíssa, colega de profissão, perdeu a venda na qual estava trabalhando há várias semanas e já estava na reta final, faltando apenas a assinatura do contrato, porque um funcionário do cliente bateu o carro da empresa e deu perda total fazendo a empresa gastar todo o recurso que estava alocado para o desenvolvimento do seu novo site, com a aquisição de um novo veículo.


Não me entenda mal. É possível cumprir as próprias metas de vendas fazendo com excelência os seus 50%. Sem choro, sem “mimimi”, sem desculpas.


Temos que melhorar a retórica constantemente, ligar mais, enviar mais e-mails, fazer mais visitas, estudar novas técnicas, exigir mais leads do setor de marketing, observar e copiar o que o concorrente está fazendo de melhor, abrir mão de estratégias que já não funcionam mais e por aí vai.


Com o tempo, levei o entendimento “não se pode dominar o mercado” para a vida pessoal onde se transformou em “não se pode dominar o mundo”.


Para quem sofre dos males da ansiedade, isso é muito difícil pois a gente está sempre querendo que as coisas aconteçam melhor, mais rápido e com mais intensidade do que elas realmente acontecem. A vida segue um ritmo e é possível acelerar tudo aquilo que depende da gente, ou seja, 50%.


Os outros 50% dependem do mundo. Cabe a nós compreender e conviver em paz com isso sem jamais usar como desculpa para não atingir os próprios objetivos.


A conclusão aqui é basicamente a mesma: temos que traçar uma estratégia para sermos felizes e bem sucedidos na vida pessoal fazendo com excelência os 50% que estão nas nossas mãos.


Dar atenção à própria saúde, ter relacionamentos saudáveis com amigos e familiares, praticar exercícios, fazer o que nos proporciona bem estar e equilibrar isso tudo.


Não é fácil, mas algum dia alguém nos prometeu que seria?


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